Quem é Roderictus?

Meu nome é Rodrigo Maia, sou conquistense (natural de Vitória da Conquista - BA), terra do grande compositor e "violêro" Elomar Figueira Mello, e cria dos anos 80, mais especificamente 1983 (mesmo ano do lançamento oficial do Metallica).

Em 2004, quando fiz 21 anos, minha namorada (agora esposa) me deu de aniversário um livro de filosofia que mudaria os rumos de minha vida: "Ética - demonstrada à maneira dos geômetras" de Bento de Spinoza. Passei a ler e reler esta complexa obra inúmeras vezes, tirando dúvidas até em comunidades do Orkut, e faltando 3 dias para meu aniversário, numa brincadeira de criar um login para e-mail que não fosse um "rodrigomaia83", por exemplo, me inspirei em Bento que chegou a usar o pseudônimo Benedictus (uma versão em latim de seu nome). Aí, em homenagem ao filósofo que me fez amar a filosofia, criei o pseudônimo Roderictus® (sim, eu registrei).

Durante um bom tempo, me dediquei aos estudos de Filosofia, Direito (sou advogado), literatura pop e tocar guitarra.

Mas fui amadurecendo: voltei a ouvir música erudita (já que ouvia muito graças ao meu pai), especialmente Beethoven, mas mantendo o gosto pelo heavy metal em paralelo. Depois fui perdendo o interesse pelo estudo do Direito, especialmente após a conclusão do mestrado na área, isso em 2016. Até que conheci a Análise Econômica do Direito (AED), quando reacendeu meu interesse. Comecei a gostar tanto que acabei me formando também em Economia, para poder aprofundar ainda mais em AED. No instagram, mantenho a página @enxergandodireito, focado em Análise Econômica do Direito. E finalmente passei a ler com mais predonimância a literatura clássica. E, no momento que escrevo isso, estou exatamente na metade da graduação em Filosofia (espero que seja minha última graduação).

Por um tempo, via como se vivesse em dois mundos: Filosofia, Música Erudita e Literatura Clássica de um lado versus Heavy Metal, Literatura pop, Games e HQs do outro. Após um curso de Criatividade que fiz com o ex-comediante Murilo Gun, percebi que era possível combinar tudo isso e poder criar um conteúdo único, mas não só isso: que eu pudesse aprofundar o máximo possível assuntos densos e complexos e, ao mesmo tempo, dar um enquadramento leve e que tirasse a imagem enfadonha destes assuntos que tanto me move porém que não é de interesse da maioria das pessoas.

O canal é, antes de tudo, uma forma de me comprometer a estudar com profundidade máxima, já que será publicada para qualquer pessoa assistir e, para evitar que me confudem com os "palpiteiros de internet": faço questão de indicar todas as fontes de minhas pesquisas, para dar a oportunidade da pessoa tirar suas próprias conclusões. O segundo motivo é criar um canal que não existe no Youtube: um canal feito pra mim. Sim, se já existisse um canal que atendesse meus critérios de conteúdo e forma de entrega, não teria motivos para investir tanto tempo e energia nisso. Eu estou atendendo uma demanda minha que ninguém atendeu. Corro um grande risco de agradar apenas a mim mesmo. Mas sinto que é a única forma honesta de atrair outras pessoas, ainda que seja de forma lenta ou até mesmo impossível.